Pular para o conteúdo principal

Na estação de trem




Na estação de trem

Abraços de chegada e abraços de saída

Uma escolha de caminho, a mudança de uma vida 

Acontece um primeiro beijo ou também um de despedida 


Na estação de trem 

Encontros e reencontros 

Encontro marcado ou talvez um bolo 

Suspiros de saudade ou de dever cumprido 

Quantas possibilidades naquelas telas azuis 

Desbravar o desconhecido ou deixar esquecido?


Na estação de trem 

Um adeus e nunca mais ou um até logo

Um atraso que interrompe ou que te livra 

Será mesmo uma viagem perdida?


Na estação de trem 

Uma viagem remarcada 

Um sonho que realizou 

Borboletas no estômago

Será nervosismo da viagem ou será amor?


Na estação de trem 

Uma primeira viagem no desconhecido ou várias delas para o mesmo destino

O destino será que existe? Ou somos nós que escolhemos?


Na estação de trem

Um trem que vai um trem que vem 

Leva a saudade ou até um nunca mais 

Pode trazer felicidade de momento 

Ou momento de Paz. 


Torino, 22 de outubro de 2023.

Por Susanne de Andrade. 

Na estação de trem. 


Comentários

As mais visitadas

Pra aonde ela foi?

  É estranho ás vezes sentir saudade da menina ingênua que morreu aos 30 É estranho sentir vergonha de como ela era e se portava É estranho ver toda aquela magreza e rosto que só se via dentes É estranho ver como ela se explicava e justificava. É estranho sentir alegria e pena dela É estranho saber que a vida dela iria mudar para sempre É estranho que ela pensava que estava dando a volta por cima É estranho saber que ela sorria para fotos e chorava escondida. É estranho sentir também repulsa É estranho saber que dentro dela também existia uma luta É estranho como ela ajudava quem precisava de cura É estranho saber que era ela quem precisava de ajuda. É estranho tentar resgatar um pouco dela e não conseguir É estranho não saber usar o lado bom que ela fazia sorrir É estranho querer matar quem nasceu depois dela É estranho lembrar que ela precisa esquecer ela. É estranho sentir raiva de quem ela se tornou É estranho saber que alguém a ama e ela se sente um horror É estranho os quilos...

Inquitude

  Mais uma vez aquele momento da vida: tomar decisões. Isso me tira o sono e me deixa em um grau de ansiedade muita das vezes, sufocante. De fato, para mim, tomar decisões nunca foi uma tarefa fácil, pois nunca saberei de fato qual será a consequência decorrente da determinada escolha feita. Acredito que o medo do fracasso ou do sentimento de escolha errada, revela essa angústia. Ah, mas coloque nas mãos de Deus... Se fosse algo simples, no qual eu depositasse todas as minhas aflições e acordasse com as respostas estampadas em meu nariz no dia seguinte... Oportunidades. Elas vêm e vão. Oportunidades. Buscamos e rejeitamos. Escolhas. Escolher querer ou escolher deixar passar? As decisões tomadas podem nos colocar em rumos completamente diferentes no qual estamos no estado presente, e na inquietude do tique-taque do relógio mental, reforça a voz que na cabeça assola e grita e apressa e chora, atormenta, desola, apavora. Ok, mas e agora? Brasil, 28 de julho de 2024.